Ouço o seu chamado
Nua na sua...
Na porta de sua casa
Entro sem deixar rastro
Tão longe, agora não mais
Ouço o seu chamado
Para despir o prazer
Exalar o perfume da carne
Curtir cada suspiro
Adormecer encaixados.
De uns dois anos para cá, passei a escrever. Como não sei se essa vontade continuará e para não perder os textos... eis que criei o meu blog.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Varredura
Tome uma cervejinha
Uma caipirinha
Ou fique de cara limpa
Acenda o seu interruptor
Reconstrua sua carne
Desfaça as amarguras
Junte todos os sentidos
Atenda a sua campainha
Junte todos os pincéis
Espalhe todas as cores
Se olhe no espelho
Pinte o que vê
Solte sua voz
Aqueça seu espírito
E nesse momento
Ouça o seu coração.
Uma caipirinha
Ou fique de cara limpa
Acenda o seu interruptor
Reconstrua sua carne
Desfaça as amarguras
Junte todos os sentidos
Atenda a sua campainha
Junte todos os pincéis
Espalhe todas as cores
Se olhe no espelho
Pinte o que vê
Solte sua voz
Aqueça seu espírito
E nesse momento
Ouça o seu coração.
terça-feira, 18 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Habeas corpus
Um Cristo encarcerado
Pixado
Exaltado
Maquiado
Uma criança encurralada
Maltratada
Marcada a ferro quente
Uma bruxa foragida
Um habeas corpus
Um mar
Uma mancha negra
Intensa, infinita
Devastadora
Corpos soterrados
Um vira lata resgatado com vida
Um corpo infantil nos braços do militar
"Eu não sabia!"
Três zeros digitados a mais
Uma euforia
Uma correria
Bolsas que despencam
Caem - a grife não importa
Todas sentem a "marolinha"
A fome em cada esquina
A crueldade
A impunidade
Um carro bomba abandonado
O terror que se espalha
Que se espana e que adormece
Quando em berço esplêndido.
Pixado
Exaltado
Maquiado
Uma criança encurralada
Maltratada
Marcada a ferro quente
Uma bruxa foragida
Um habeas corpus
Um mar
Uma mancha negra
Intensa, infinita
Devastadora
Corpos soterrados
Um vira lata resgatado com vida
Um corpo infantil nos braços do militar
"Eu não sabia!"
Três zeros digitados a mais
Uma euforia
Uma correria
Bolsas que despencam
Caem - a grife não importa
Todas sentem a "marolinha"
A fome em cada esquina
A crueldade
A impunidade
Um carro bomba abandonado
O terror que se espalha
Que se espana e que adormece
Quando em berço esplêndido.
Medo
Medo de tudo
Do obscuro
De piscar os olhos
De acordar
De não acordar
De ouvir o que não se quer
De ouvir o que se quer
De não falar
De deixar rolar
De ser enrolado
De se deixar enrolar.
Do obscuro
De piscar os olhos
De acordar
De não acordar
De ouvir o que não se quer
De ouvir o que se quer
De não falar
De deixar rolar
De ser enrolado
De se deixar enrolar.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Um ponto
Um, dois, três...
Quantos pontos serão necessários para a criação?
Um elo, uma volta,
três pulinhos,
Um segurar de mão...
Um aperto,
Um olhar...
Um relógio na parede ou o da Central,
Não importa qual...
O tempo irá mostrar
Que tudo tem começo, meio e fim.
Quantos pontos serão necessários para a criação?
Um elo, uma volta,
três pulinhos,
Um segurar de mão...
Um aperto,
Um olhar...
Um relógio na parede ou o da Central,
Não importa qual...
O tempo irá mostrar
Que tudo tem começo, meio e fim.
Saudade
Saudade do teclar
Do criar
De imaginar
Eu, você, as flores, os pássaros...
dos meus pensamentos mais secretos.
Do criar
De imaginar
Eu, você, as flores, os pássaros...
dos meus pensamentos mais secretos.
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