De mansinho vai se deitando
Sobre a cama aconchegante
Espalha-se lentamente
Sobre o lençol prateado
Espreguiça, rola de um lado ao outro
Com tamanha delicadeza
Que é difícil não olhar.
Aos poucos toma conta do leito
Que diariamente acaricia, alimenta
E nos deixa fascinados
Ávidos por um novo espetáculo.
Que venha o sol!
De uns dois anos para cá, passei a escrever. Como não sei se essa vontade continuará e para não perder os textos... eis que criei o meu blog.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Vida x Poesia
A vida é uma eterna poesia!
E para captá-la é preciso um pouco de sensibilidade para perceber o sabor poético e desvendar, descortinar, pintar, imaginar, tudo e mais um pouco, desse mistério, que na verdade não existe. A vida é poesia! Poesia é vida!
E para captá-la é preciso um pouco de sensibilidade para perceber o sabor poético e desvendar, descortinar, pintar, imaginar, tudo e mais um pouco, desse mistério, que na verdade não existe. A vida é poesia! Poesia é vida!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Venha?!
Venha?!
Beijar minha pele,
Deixar sua marca registrada em meio às minhas coxas.
Venha?!
Dizer com o olhar,
Explicar o inexplicável,
Encontrar o sentido, mesmo que sem sentido.
Venha?!
Se infiltrar em meus poros,
Fazer parte do meu corpo,
Alimentá-lo.
Venha?!
Se lambuzar.
Venha?!
Me encharcar.
Venha?!
Fazer minha carne tremer.
Venha?!
Gemer, gritar
Venha?!
Beijar minha pele,
Deixar sua marca registrada em meio às minhas coxas.
Venha?!
Dizer com o olhar,
Explicar o inexplicável,
Encontrar o sentido, mesmo que sem sentido.
Venha?!
Se infiltrar em meus poros,
Fazer parte do meu corpo,
Alimentá-lo.
Venha?!
Se lambuzar.
Venha?!
Me encharcar.
Venha?!
Fazer minha carne tremer.
Venha?!
Gemer, gritar
Venha?!
Tão distante, tão próximo!
Hoje estou exposta,
Sem medo...
Para pensar no passado,
Sentindo-o tão próximo e ao mesmo tempo tão distante.
É tão estranho?!
Ouvir uma música e,
Ser lançado em uma atmosfera gigantesca,
Arrebatadora,
Como se uma onda gigantesca nos engolisse e,
Como em um passe de mágica nos devolvesse à terra:
Marcados, escoriados, cheios de areia, totalmente à mostra...
Porém, vivos, mesmo que entorpecidos.
É o passado,
Tão distante,
Tão próximo!
Agora, exposta.
Sem medo...
Para pensar no passado,
Sentindo-o tão próximo e ao mesmo tempo tão distante.
É tão estranho?!
Ouvir uma música e,
Ser lançado em uma atmosfera gigantesca,
Arrebatadora,
Como se uma onda gigantesca nos engolisse e,
Como em um passe de mágica nos devolvesse à terra:
Marcados, escoriados, cheios de areia, totalmente à mostra...
Porém, vivos, mesmo que entorpecidos.
É o passado,
Tão distante,
Tão próximo!
Agora, exposta.
É preciso, eu preciso!
"Navegar é preciso"
Revolucionar os pensamentos,
Despertar os neurônios.
"Navegar é preciso"
Em todas as direções,
Acordar da inércia,
Descortinar os preconceitos,
Livrar-se das culpas, dos medos.
Libertar-se.
"Navegar é preciso"
Deixar o sol entrar,
Pisar na areia,
Ativar os sentidos,
Perceber os sentidos,
Apreciar a lua,
Banhar-se com sua luminosidade.
Acariciar a flor e outras coisas também...
Sentir prazer.
"Navegar é preciso"
Bombardear, incendiar as ideias,
Criar com as cores, sem cores,
Saborear a criação,
Renovar o velho,
Tirar a fantasia, se desnudar,
Abandonar os vícios.
"Navegar é preciso"
Refletir o seu mundo,
Aproveitar os momentos,
Tomar o rumo de sua existência,
Prendê-lo em suas mãos...
Que é sua responsabilidade.
"Navegar é preciso"
Sempre!!
Revolucionar os pensamentos,
Despertar os neurônios.
"Navegar é preciso"
Em todas as direções,
Acordar da inércia,
Descortinar os preconceitos,
Livrar-se das culpas, dos medos.
Libertar-se.
"Navegar é preciso"
Deixar o sol entrar,
Pisar na areia,
Ativar os sentidos,
Perceber os sentidos,
Apreciar a lua,
Banhar-se com sua luminosidade.
Acariciar a flor e outras coisas também...
Sentir prazer.
"Navegar é preciso"
Bombardear, incendiar as ideias,
Criar com as cores, sem cores,
Saborear a criação,
Renovar o velho,
Tirar a fantasia, se desnudar,
Abandonar os vícios.
"Navegar é preciso"
Refletir o seu mundo,
Aproveitar os momentos,
Tomar o rumo de sua existência,
Prendê-lo em suas mãos...
Que é sua responsabilidade.
"Navegar é preciso"
Sempre!!
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Devastação
Uma devastação
Sem trégua
Sem piedade.
Deixou à mostra
A carne
Branca, preta.
Deixou à mostra
O materialismo
Rico, pobre.
Deixou à mostra
A insanidade
Destroços, corpos soterrados.
Deixou à mostra
A língua
Da incompetência, do desrespeito desenfreado.
Deixou à mostra
Corações afogados
Lágrimas, dor infinita.
Deixou à mostra
A doação
O amor ao próximo e também a iniquidade.
Deixou à mostra
A empatia
A constatação de que somos de carne, osso, com coração aberto, ainda que ferido, triste, muito triste!
Sem trégua
Sem piedade.
Deixou à mostra
A carne
Branca, preta.
Deixou à mostra
O materialismo
Rico, pobre.
Deixou à mostra
A insanidade
Destroços, corpos soterrados.
Deixou à mostra
A língua
Da incompetência, do desrespeito desenfreado.
Deixou à mostra
Corações afogados
Lágrimas, dor infinita.
Deixou à mostra
A doação
O amor ao próximo e também a iniquidade.
Deixou à mostra
A empatia
A constatação de que somos de carne, osso, com coração aberto, ainda que ferido, triste, muito triste!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Arrastão
Perdidos...
Ao vento
Sem forças
A alma vaga
O coração afogado
Tudo passa
Nada se fixa
O coração ainda pulsa
O mundo se cala
Tamanha a culpa
Depois tudo volta ao normal
O vento continua
A nuvem cinzenta
O coração drenado
Mas a alma vaga.
Ao vento
Sem forças
A alma vaga
O coração afogado
Tudo passa
Nada se fixa
O coração ainda pulsa
O mundo se cala
Tamanha a culpa
Depois tudo volta ao normal
O vento continua
A nuvem cinzenta
O coração drenado
Mas a alma vaga.
E agora?
O rosto tantas vezes visto na multidão...
Uma miragem?!
Por longos anos escondido
Entre faces,
Entre mares,
Entre os arbustos,
Entre as flores,
Nas asas dos pássaros,
Entre as nuvens...
Você tão perto,
Tão longe!
E eu sempre a procurá-lo
Entre os atalhos,
Entre os carros,
Entre os olhares,
Entre lágrimas,
Entre mares...
E agora?!
Uma miragem?!
Por longos anos escondido
Entre faces,
Entre mares,
Entre os arbustos,
Entre as flores,
Nas asas dos pássaros,
Entre as nuvens...
Você tão perto,
Tão longe!
E eu sempre a procurá-lo
Entre os atalhos,
Entre os carros,
Entre os olhares,
Entre lágrimas,
Entre mares...
E agora?!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Suor de tristeza
Há momentos em que devemos deixar a "tristeza fluir", seguir seu rumo natural, passar minuciosamente por cada célula, sinapse, participar de cada ciclo de Krebs, de cada abertura e fechamento de válvula, seguir por cada artéria, arteríola, veia, capilar, visitar cada alvéolo, se aninhar, escoar, chegar à derme, à epiderme e em gotículas, sair, esvair, drenar, escorrer até os nossos olhos, fazendo-nos chorar copiosamente.
Devemos senti-la para que possamos saber que o oposto - a felicidade - deve ser curtida sempre, sempre, intensamente, ao máximo, sem neuras, sem comparações, sem mácula, sem miudezas, sem exigências, saboreando-a prazerosa e pacientemente até quando for possível e se possível.
Devemos senti-la para que possamos saber que o oposto - a felicidade - deve ser curtida sempre, sempre, intensamente, ao máximo, sem neuras, sem comparações, sem mácula, sem miudezas, sem exigências, saboreando-a prazerosa e pacientemente até quando for possível e se possível.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Neuroléptico
Dilacera
Corta a alma enfraquecida
Em tiras
E atira aos figurões
Corta a cabeça
Segue o sangue
Que rola ralo abaixo
Que aos poucos seca, coagula
Entre paralelepípedos
Sob os olhares incrédulos
Sob os olhares desprezíveis
Sob os olhares vazios
Traga o neuroléptico
Saia de dentro
De dentro de minha mente que vaga
Pelas ruas, nua, sem rumo, sem descanso, sem nada...
Oca,
Vazia,
Insignificante,
Destituída.
Corta a alma enfraquecida
Em tiras
E atira aos figurões
Corta a cabeça
Segue o sangue
Que rola ralo abaixo
Que aos poucos seca, coagula
Entre paralelepípedos
Sob os olhares incrédulos
Sob os olhares desprezíveis
Sob os olhares vazios
Traga o neuroléptico
Saia de dentro
De dentro de minha mente que vaga
Pelas ruas, nua, sem rumo, sem descanso, sem nada...
Oca,
Vazia,
Insignificante,
Destituída.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Monstro
A mente que mente, mente. É isso.
O próprio homem mente, mas de repente permite aflorar o bicho do mato e mata o monstro, deixando à mostra a sua liberdade - única e pessoal, contida na mente, mesmo que até então inutilmente.
Quem entende?
Tragam a camisa de força, a forca e a poesia.
O próprio homem mente, mas de repente permite aflorar o bicho do mato e mata o monstro, deixando à mostra a sua liberdade - única e pessoal, contida na mente, mesmo que até então inutilmente.
Quem entende?
Tragam a camisa de força, a forca e a poesia.
Lábios que se tocam...
Lábios que chamam
Perfume que embriaga
A decisão compartilhada
Escrita em passos largos, porém contidos.
Sonho
A encontrar
A desenhar
A desejar.
Tantos caminhos
Muitos passos
Muitas flores, espinhos
Aromas a desvendar e saborear juntos.
Perfume que embriaga
A decisão compartilhada
Escrita em passos largos, porém contidos.
Sonho
A encontrar
A desenhar
A desejar.
Tantos caminhos
Muitos passos
Muitas flores, espinhos
Aromas a desvendar e saborear juntos.
Início e fim...
Poesia!
Quando começa e quando termina?
Quem a sente?
Quem a determina?
Por onde ela passa?
Corações frios, corações quentes?
Mentes inquietas ou vazias?
Tudo pode ser ou não...
Quem vai saber?!
Quando começa e quando termina?
Quem a sente?
Quem a determina?
Por onde ela passa?
Corações frios, corações quentes?
Mentes inquietas ou vazias?
Tudo pode ser ou não...
Quem vai saber?!
sábado, 1 de janeiro de 2011
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