segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sempre ele!

Dedos apontam
A discórdia
A minha inquietude

São tantas aberrações
Duplos, ausentes
Ou simplesmente abortados

Dedos escrevem
E descrevem
A incredulidade

Dedos montam
E desmontam
Nossas cabeças

Dedos chamam
E adornam
No altar

Dedos crescem
Tocam a ferida
Que jamais deixa de queimar!!!

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