No Defensores del Chaco, os guerreiros não apareceram (eles existiram um dia?!). Em campo, representando o time carioca, onze pernas de pau, até então, convictos de que o Deus do Milagre é torcedor fervoroso do time das Laranjeiras!
Desta vez, o milagre não veio. As fantasias foram retiradas e os heróis expostos, nus, em pêlo, no gramado.
Era a hora de mostrar o futebol, a garra, a competitividade, a dedicação, o vestir a camisa, o preparo físico, o controle emocional, o profissionalismo. Mas tudo isso ficou na fantasia de muitos de nós torcedores que de uma fagulha criamos os heróis, os heróis do acaso.
Em campo, ao lado da trave do Berna, a figura vestida de manta negra com capuz portando uma foice utilizada para decepar a ilusão dos tricolores em chegar à final da Libertadores.
Desliguei os aparelhos, preparei os corpos e os encaminhei ao necrotério.
Solicitei as lápides: Aqui jaz um guerreiro do acaso.
Joguei minha pá de cal !!!
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