terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sem Dó ou Piedade

A dor que empalidece,
A dor que entristece,
A dor que sufoca, que aperta
E se desnuda friamente.
A dor da ausência da carne,
A dor pela culpa de não ter feito mais...
Da minha ausência nos momentos incertos.
A dor da alma
Da minha, da sua.
Que faz chorar em silêncio,
Que não se pode dividir.
A dor,
Que irradia,
Que dilacera
Que corta o coração do outro,
Que nada pode fazer.
O mundo passa,
As pessoas passam,
As horas passam
E meu luto permanece.
A espera é longa,
Silenciosa,
Única.

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