segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Domingo - parte I

O domingo amanhece
No ar uma impotência
Que ata as mãos
Que oprime
Que dá nó na garganta
Que aperta cada célula
Que diminui o ar
Uma hipóxia inexplicável
Vai e volta...
A impotência grita em silêncio
Meu corpo sente a ausência
Meu coração silencia
E não consegue entender
O domingo começa mal
A hipóxia cala
Entorpece os pensamentos, a razão
E os pés flutuam, vagam sem rumo
O domingo começa mal
Apesar de uma linda manhã de sol.

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